terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Deixando o Cariri


O velho DKW cinza, ano 1968, com pneus faixa branca, despontou apinhado de malas. O motor 3 cilindros, faz um esforço ergométrico, ilustrado por uma fumaça inocente, produzida pelo óleo que queima no motor de dois tempos, saindo pelo escapamento. Com a suspensão traseira quase arreada, o clássico da velha guarda ladeia o Aeroporto Regional do Cariri, onde dentro de instantes, o jovem Flávio Damasceno, o oitavo filho do casal Patrício e Ditinha embarcará no vôo Gol-Varig com destino a Recife, onde iniciará o curso de Direito na Federal de Pernambuco. Em pouco tempo, Flavinho consumaria alguns sonhos. O primeiro, como dizia seu pai aos amigos, com seu sotaque carregado, iria começar a carreira para "ser doutor". Já havia tentado duas vezes e não deu certo. Na última foi reprovado em Redação. Desde então passou o resto do ano estudando, lendo e escrevendo, acalentando o devaneio de um dia vestir a toga preta e sentenciar por toda Juazeiro. Estudaria para ser juiz de Direito, a pedido do patriarca. O outro sonho, andar de avião boeing. Havia andado de avião quando menino, da vez em que a mãe voltava de Fortaleza, onde fez tratamento de uma úlcera. Se lembrava vagamente que viu a mãe cansada, espremida no banco de trás num velho Aero Boero, o AB-115. Depois disso, só viu avião mesmo nos céus e nas poucas vezes que arriscava a ir ao quase periférico Regional do Cariri.

No pescoço, Flavinho sempre carrega com fé numa frágil corrente de prata uma medalha de onde se vislumbra a figura carismática do padre Cícero, que mostrava com orgulho falando num sotaque inconfundível: “É meu padinho padi Ciço Romão Batista, gente!”. Como todo bom juazeirense, é Deus no céu e o padre na terra. E se deixarem, trocam a ordem.

As malas são levadas na mão pelo pai Patrício e pelos amigos Aguinaldo e Jonilson, que já estavam no Regional do Cariri aguardando-o para a tradicional despedida. A amizade dos três vêm da infância. Quando menino, Flavinho, Naldinho e Joni, conforme se tratavam, tinham o péssimo hábito de "assaltar" os pés de beringela da horto de "seo" Formosino. Naldinho é o mais extrovertido, embora sinta dor no peito com a idade do amigo. Tenta disfarçar, cantarolando o ídolo Fagner:


A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover da de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara meu Deus, tomara
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara
Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocoalho
Pendurado no pescoço
Vou ficando por aqui
Que Deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outro canto não pára
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara


Os três cresceram e a diversão era falar das coisas e gente cidade. Tinha prazer especial em sentar-se no banco da praça em frente ao salão de Chico "Barbeiro", um cearense franzino de Mombaça, que chegou a Juazeiro ainda rapaz. Chico se dizia orgulhoso de ser cidadão mombacense porque a cidade já foi Capital do Brasil e teve um presidente da República. Foi na época do Sarney, quando o deputado Paes de Andrade era presidente da Câmara dos Deputados e assumiu o cargo em função de uma viagem internacional do presidente. Paes de Andrade embarcou em um avião Búfalo (que é capaz de pousar em qualquer tipo de pista, inclusive de terra), levando vários ministros e outros políticos e instaurou o centro administrativo do país na cidade por algumas boas horas. Mas, Chico “Barbeiro” tinha esse nome porque era incapaz de realizar um corte sem deixar aquele "caminho de rato" indecente recortado na cabeça do freguês. Cada um que se sentava na cadeira da barbearia de Chico era visto pelos três como uma vítima. Eles riam. “Ele só sabe fazer o corte “tigelinha”. E mal”.

Juazeiro é a segunda cidade mais importante do Ceará e uma das principais da região Nordeste, exercendo influência sobre todo o Cariri cearense e algumas cidades do Piauí, Pernambuco e Paraíba. A lembrança do Padre Cícero está presente em todo o município desde escolas, estabelecimentos comerciais, ruas, praças, museus até no nome de muitos juazeirenses batizados de Cícero, Cícera, Romão, Romana, Batista etc. Todos os anos, milhões de romeiros vão a Juazeiro orar ao Padre Cícero e à Nossa Senhora das Dores, padroeira do município. A adoração pelo religioso responsável pela emancipação da antiga vila de Tabuleiro Grande, na época um mero entreposto e servia de ponto de apoio para aqueles que se dirigiam para o Crato, também estava na fé dos três amigos.

Com a mão direita espalmada, Flavio bate de encontro à mão de Naldinho, fechando em seguida em punho para ir de encontro com a do amigo. Repete o gesto com Joni, num soco mais enfatizado. Falam de logo se encontrarem em Recife. Depois, dá um abraço bem apertado do velho pai. "Seo" Patrício quase ensaia derramar umas lágrimas, mas se segura: "Chorar é coisa de gente fraca" - ele costumava pregar. A mãe preferiu não ver o filho partir: morria de medo "desse negócio" cair e preferia acreditar que o Flavinho iria ali na cidade e logo estaria de volta, em que pese ter ficado à porta da casa, aos prantos, na hora da despedida. Carregando uma bolsa a tiracolo e uma sacola de pano, a promessa juazeirense desaparece pela porta do portão de embarque.

O que ficou para trás ficou. Flavio tinha as mãos suadas. Parou em frente ao portão de entrada e ficou olhando aquele avião imenso estacionado a alguns metros. Estava nervoso, a garganta seca. Ansiava por aquele momento. Quase do mesmo tanto quanto para entrar pela primeira vez na Faculdade de Direito de Olinda. Os olhos brilhavam. Flavinho se lembrava quando os primeiros boeings aportavam em Juazeiro. Olhava para o céu, colocando um dos braços acima da testa para proteger os olhos do sol. Se mostrava fissurado e nunca escondeu dos amigos o desejo de embarcar e ir para Fortaleza. Quis o destino, no entanto, que o caminho fosse Recife, onde um primo do pai, advogado famoso da cidade grande, ajeitou para que o "oitavo" prestasse Vestibular na cidade. Quando ficou sabendo que o pai lhe daria a viagem de avião até Recife como presente pelo esforço, gastando a poupança e entrando em alguma dívida, Flavio não se conteve de tanta alegria. Prometeu contar aos amigos todos os detalhes de como é andar de avião.

E tudo foi contado numa carta enviada a Naldinho, alguns dias depois.

"Prezado amigo!!!!

Felicito-o. Quero lhe dizer que aqui em Recife tudo é muito bonito. Diria até que já posso imaginar como seja, de verdade, a cidade de São Paulo, já que, como sabemos, eles dizem que aqui é a "São Paulo do Nordeste". Bem do ladim de Recife tem Olinda, que é onde me sinto mais em casa. Algo me diz que vou ser feliz, em que pese, arriégua, a saudade ser deveras enorme de tudo ai. Olhe só! Fiz uma viagem e tanto. Conte tudo pro Joni "Bravo". De verdade, leia junto com aquele "Gerimum da Montanha" e explique a ele, porque senão é certo que ele não vai entender muita coisa. Conforme prometi, vou contar tudo, até o lance da aeromoça. Passei uma vergonha danada. Rapaz!!!

Pois bem! Depois que entrei, fiquei ali, de pé, esperando a hora de entrar no "bichão". Você se lembra do Januário, filho do velho Zé Oliveira, tocador de rebeca? Então! Ele tava lá dentro da sala, todo cheio das poses e fez de conta que nem me conhecia. Num deu nem um "oi". Tambem pudera, ele é da Chapada do Araripe, lugar de gente metida, do nariz empinado. Trajava uma camisa branca e um paleto preto da Gol, com aquele símbolo laranjado, todo bonito. Falou no microfone que tava na hora de embarcar. As mulheres gestantes e os da terceira idade tinham preferência. E num tinha quase ninguém, umas 25 pessoas. Pelo menos que eu conhecia que fosse embarcar junto. Vi a filha do Jacinto Liberato, aquele que ficou um tempo preso na PIRC, porque desviou dinheiro do financiamento rural para outras coisas. Também deu uma de besta, com aquela cara de professora de primário. Fora ela, quase ninguém conhecido. Juazeiro tá recebendo muita gente. Depois que construiram o Cariri Shopping e reformaram a estátua do Padim "Pade Ciço" a cidade é outra. Tem muito turista.

E a fila andou. Foi um dos últimos a subir as escadas do avião. Nossa, Naldinho, que sensação boa. Lá dentro tava fresquinho por causa do ar condicionado. A moça junto com outro rapaz me cumprimentou. Pensei que era o piloto, mas, depois, vi que não: era um dos rapazes que ajudaram a servir. Dali mesmo vi a cabine. A porta tava semi-aberta e pude esticar os olhos e ver um pedaço do painel. O piloto do lado esquerdo manuseava uns papéis e mexia num monte de botão. Tem botão demais. Não sei como eles conseguem decorar cada um. No teto então! Tudo foi muito rápido. Meus olhos correram tudo naqueles 3 segundos.

Fui para o meu lugar, na 9F. Janela, claro. Sentei e da janela via o movimento lá fora, do lado do avião. Sabe o Dito do Pastel? Trabalha de carregador de mala na Gol. Vi ele lá encostado, usando um bonezinho, tentando disfarçar. Fiquei lembrando daquela vez que ele com aquela turma do Romeirão queria bater na gente na Praça das Cacimbas. Lembra? Deu um carreirão em nós três. Também, que tinha Joni Bravo de falar da irmã dele? Culpa do Joni. Dava para ver também o movimento na rua em frente, na Sebastião Palmeira. O avião é alto.

Ai escutei no alto falante alguém dizer “tripulação, portas no manual”. A porta se fechou. Logo o avião começou a andar para trás. Meu coração disparou. Naldinho, eu tava com medo, mas não queria que ninguém percebesse. Ficava olhando para fora e logo veio aquela moça façando assim “senhor, coloque o cinto”. Dei um salto. Fiquei com vergonha. Arrumei rapidinho. Do meu lado, tinha um cara gordo, que estava lendo jornal. Mal deu para ver a cara dele. Pois é.. O avião foi para trás, virou de frente para a Virgílio Tavora. Enquanto isso, a moça e o rapaz ia ensinando a gente como fazer se tivesse um acidente. Juro que queria ver aquelas máscaras caírem, mas, ao pensar que seria um desastre, tirei do pensamento. Vi naquele filme “Lost” que eu vi uma vez na só na TV Globo e não gostei. Lembra que falei procê e pro Joni “Bravo”? Eu fiquei prestando atenção em tudo. Até porque aquela aeromoça era muito linda.

E o avião foi indo. A moça passou todo o avião olhando se alguém tava com a poltrona fora da posição vertical. Dali a pouco escutei de novo: “Tripulação, decolagem autorizada”. Naldinho, você não faz idéia a hora que o avião começa a correr. Primeiro você sente ir para trás na poltrona, parece que vai encolher. Meu estômago quase embrulhou. Você sabe que eu sou fraco. Mas não tirei os olhos da janela. Via a turbina dali. Logo o avião foi tomando altura, foi subindo. Você deve ter visto a decolagem: não passamos por cima de Juazeiro. Mas posso garantir que a emoção é muito grande. Vi o chão ficar pequeno e o avião foi subindo e se distanciando bem rapidamente. Logo via as nuvens na janela. O piloto falou que a gente voaria a 27 mil pés e que demoraria 40 minutos para chegar a Recife.

Depois de um tempo, olhando para baixo, me acomodei na poltrona. Me toquei que estava parecendo aqueles “capiaus” que nunca viram nada. Mas não tirava as vistas da janela, olhando com o rabo de olho para baixo e procurando saber onde estava. Uma coisa que deu para ver bem foi a represa do açude Coremas, aquele da Paraíba, que a gente só chama de “Mãe d’Água”. Lembrei-me daquela vez que fomos com a turma da escola, naquela jardineira da Joalina, de 1960. Foi demais aquele passeio. Aliás, o que deveria ser passeio porque a gente parou mais que andou, kkkkkkk. Toda hora “seo” Dito Lamparina precisava abrir o motor para tirar o ar das bombas injetoras. Era engraçado. A represa tava com mais de 1,3 bilhão de metros cúbicos de água e estava transbordando. O Cariri nunca viu tanta água. Eu nunca falei, mas tinha medo daquilo uma hora ceder. E foi bem em cima do açudão que o avião fez uma manobra para a direta.

Não demorou muito e vi a moça e o rapaz empurrando o carrinho com comida e bebida. Estavam meio apressados. Já se passavam uns 10 minutos depois da decolagem e logo tínhamos que descer. Ela falou antes que quem quizesse ser servido deveria abaixar as mesas na frente. Abri a minha. Não estava com fome, mas queria saber como era a comida de avião. Naldinho, restei-me decepcionado: me ofereceram suco ou refrigerante. Pedi um suco de caju, achando que iria tomar aquele Maguari, mas só tinha de laranja, da +Mais. A moça, toda sorridente, ainda me perguntou se eu queria o lanche, que, na verdade, era um pacotinho de bolachinha recheada com patê de peru. Se eu tivesse faminto, com certeza, iria morrer naquele vôo. Não fez nem cócegas na barriga. Que gente miserável! Eu pensei em pedir mais, mas lembrei que só tinha dinheiro pra pagar o táxi lá de Recife. Depois fiquei sabendo que não se paga nada para repetir: a comida está incluída no preço da passagem. Quando você ou o Joni “Bravo” vieram aqui de avião, comam bastante.

Acabei de comer, se bem que aquilo não pode ser chamado de comida. Pelo menos para mim, acostumado a aquela “buchada de bode” que dá até sono só de pensar. Fiquei olhando para baixo. A essa altura já estava tranqüilo e bem familiarizado com o avião. Pensei em ir ao banheiro, mais para conhecer o lugar, se era igual dos ônibus da Itapemirim, mas fiquei com medo. Achava que poderia dar um solavanco. Preferi usar da prudência. Não me faria falta conhecer o banheiro. Deixei isso prá você ou pro Joni. Depois vocês me contam como é. Mas muita gente foi. Aliás, até parece que eles entram no avião só para fazer necessidades. Ali na frente, nas primeiras filas, tinha muita criança pulando que nem cabrito e falando alto. Havia também um senhor de uns 60 anos que entrou numa cadeira de rodas.Estava impaciente,notei. Havia muitos lugares vagos no avião.

Numa esticada de olho para trás, notei que o sol procurava se aninhar no fim do Cariri, mais pras bandas de Fortaleza. Nossa chegada em Recife estava marcada para as 18h40 – horário de verão. Era um belo por do sol para marcar a minha chegada em Recife. O movimento de passageiros pelo corredor e também dos comissários de bordo (é esse o nome deles, viu seus tontos?) era quase nenhum. Havia uma certa expectativa no ar pela chegada até a cidade. Aquela mesma voz que mandou a tripulação se aprontar para a decolagem, avisou que estava começando os procedimentos de decida. Olhei no relógio e vi que ainda faltavam pelo menos uns 10 minutos para chegar. Dito e feio. Mesmo com o sol se pondo, eu ainda puder ver a grandeza e beleza do mar de Recife. Nos procedimentos, o avião foi láááá para fazer a volta e entrar para o pouso. Vi Recife, vi Olinda e um pedaço de Jaboatão. Tudo tava bonito com o por do sol, Naldinho. As luzes também já estavam acesas.

Nesse momento, deu uma tristeza! Ali comecei a sentir saudade de minha Juazeiro. Como um filme, fui reprisando cada parte da minha vida ai, com vocês, com os amigos de antes, com minha família, o trabalho duro no campo com o velho, o choro da minha mãe, a comidinha dela, tudo. Pensei: “Quero voltar logo, e como doutor”. E vou conseguir.

Sem querer, Naldinho, sem querer,Joni “Bravo”, porque sei que está ai do lado de Naldo, me lembrei do poema da portuguesa Julieta Ferreira:

“Do solo pátrio arrancada
É vontade minha voltar
Hora de ser libertada
Muito tarda em chegar.

Emigrante sem igual
Não sei de maior beleza
Volver ao meu Portugal
Para sempre portuguesa.

N’alma carrego a saudade
Da minha vida feliz
Os tempos de outra idade
De tudo aquilo que fiz.

Voa nas asas do vento
Tuas colinas banhando
O meu cansado lamento
E minha mágoa deixando.

Gosto de te pertencer
De reinventar em ti
O presente sem sofrer
De ficar de vez aqui”





Meus bons amigos! Vi o solo se aproximar rapidamente. Recife já era minha realidade. O piloto pousou bem, eu acho... A dor da saudade não me deixou sentir medo. Havia a dor da saudade e havia a expectativa de uma nova vida. Posso dizer a vocês que viajar de avião é muito fascinante. Tem seus problemas, como sempre. O interior do avião tem uma atmosfera muito diferente daquela a que estamos habituados no dia-a-dia. O ar é reciclado e pressurizado, apresentando uma percentagem de oxigênio 20% mais baixa do que o normal e é, também, extremamente seco. A taxa de umidade não ultrapassa os 15%. Mas compensa. Pena que foram só 40 e poucos minutos. É tudo que a gente imagina e mais um pouco. É uma parte pequena do sonho de Ícaro que se materializa a cada pouso, a cada decolagem. Não como o mitológico personagem grego gostaria que fosse, mas é até onde a humanidade conseguiu chegar.

O avião parou. Vi aqueles braços imensos pela janela do outro lado. O rapaz falava que aquele vôo ainda seguiria para Salvador, pois tinha saído de Fortal. A porta se abriu. Catei minhas coisas e acompanhei a todos que saíam. Desci naquele túnel, preocupado. Mas deu tudo certo. Minhas malas foram passando numa esteira e fui tirando. Estava indo para a saída quando vi meu tio Plínio acenando que nem um doido. Estava em segurança.

Por aqui, como disse, tudo vai bem. Ainda não arrumei nenhuma namorada aqui nessa selva de pedra. As meninas sequer olham para mim. Não sei o que é. Devem ser meus óculos branco. Os rapazes só andam com aqueles grandes, tapando os olhos e metade da cara. Dizem que é sucesso. Qualquer dia desse eu coloco o chapéu de couro, calço minha sandália e vou à rua. Quem sabe assim, consiga alguma coisa. Aqui perto da casa, no bairro do Pina, tem uma casa de forró. Vou lá qualquer dia desses para relembrar os tempos que dançava com a Marinalva. Por falar nisso, depois me dê notícias do Sebastião “Cabeça Torta”.

Um abraço de urso aos dois.

Flavinho, amigo para sempre”



Aeronave: 737-800 PMDG (pay)
Cenários: Recife (Gustavo Luna) Juazeiro do Norte (FS Club)
Agradecimentos a equipe da Aerovirtual

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